21/03/2017
Aconteceu no último sábado, dia 18, o XII Encontro Tecnológico do Milho, promovido pela Cooperativa Agropecuária de Patrocínio (COOPA), Fundação Comunitária Educacional e Cultural de Patrocínio e diversos parceiros. Assim como em outros anos, o evento foi realizado na Fazenda Experimental da FUNCECP. O Encontro do Milho mostra as novas tecnologias aplicadas às lavouras de milho.
A edição de 2017 teve foco principal na cigarrinha, praga que vem prejudicando a produção de milho em grande parte do Brasil. “O produtor está atrás de tecnologias para controlar esse inseto, que tem trazido grandes prejuízos na cultura do milho”, avalia o Prof. José da Cruz Pereira, diretor da Escola Agrotécnica Sérgio de Freitas Pacheco (EASFP).
Além das exposições de empresas, os visitantes puderam ainda saber como a cigarrinha surge e as principais formas de controlar o inseto. “Aconselhamos que os produtores façam a rotação de cultura, evitando o plantio de milho sobre milho, o que favorece novas infecções. Também é importante o tratamento de sementes com inseticidas registrados para praga e aplicação foliar no início da cultura até 40 dias”, explica o pesquisador Jeferson Rodrigo Pestana, especialista convidado pelo Sebrae.
Segundo Renato Nunes, presidente da COOPA, o Encontro Tecnológico do Milho tem atingido os objetivos. “Ao longo dos 12 anos o produtor quebrou paradigmas em relação às novas tecnologias e, consequentemente, a região se tornou altamente produtiva em relação ao milho em grãos e na produção de silagem”, afirma.
O Encontro do Milho também está ligado ao ensino e à pesquisa. Neste sentido, a FUNCECP tem papel determinante, participando de várias formas com os cursos oferecidos pelas mantidas, EASFP e UNICERP – Centro Universitário do Cerrado Patrocínio. A Fundação também cede a Fazenda Experimental para a realização do evento anualmente.
“Nós temos diversos cursos ligados ao agronegócio e o trabalho de pesquisa desenvolvido só traz benefícios ao produtor. Nós tivemos aumento de produtividade e de sustentabilidade no setor da produção”, analisa Humberto Pedro Casagrande, presidente da FUNCECP.
Por Luiz Costa Júnior (Comunicação FUNCECP)
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