O Centro Universitário do Cerrado Patrocínio realizou em 8 de outubro a I Mostra Teatral de Cenas Curtas do UNICERP. Participaram o Grupo Teatral do UNICERP, a Cia. Máxima de Teatro a Cia. Sonhos Teatrais e a Trupe Camaleões. O encontro aconteceu no Auditório do Núcleo de Práticas Jurídicas, Administrativas e Contábeis do UNICERP, com presença de centenas de pessoas.
A I Mostra Teatral de Cenas Curtas do UNICERP reuniu esquetes, entre drama, romance e comédia. O evento foi aplaudido pelos espectadores e mostrou o talento cênico de atores e atrizes de patrocinenses.
Conheça as apresentações da I Mostra Teatral de Cenas Curtas do UNICERP
Cena: A terceira margem do rio
Grupo/Cia: Grupo Teatral do UNICERP
Autor: livremente inspirado na obra de Guimarães Rosa
Gênero: Drama
Elenco: Flávio Arvelos e Dani Carvalho
Direção: Flávio Arvelos
Sinopse: A terceira margem do rio conta a história de um homem que evade de toda e qualquer convivência com a família e com a sociedade, preferindo a completa solidão do rio, lugar em que, dentro de uma canoa, rema rio abaixo, rio a fora, rio a dentro”.
Por contradizer os padrões normais de comportamento, ele é tido como um desequilibrado.
O narrador-personagem nos dá a conhecer um ser humano cujos ideais de vida divergem dos padrões aceitos como normais. Trata-se do pai do narrador, o qual com sua atitude obstinada, ao mesmo tempo, afronta e perturba seus familiares e conhecidos, que se veem obrigados a questionar as razões de seu isolamento e alienação.
Cena: A última contradança
Grupo/Cia: Cia. Máxima de Teatro
Autor: Irley Machado
Gênero: Romance
Elenco: Carol Souza e Paulinho de Lima
Direção: Carol Souza
Sinopse: Quando a idade chega, a única coisa que se pode ter certeza é de ter vivido intensamente cada momento ou não. Nada se espera do futuro. Mais nada para se viver. Mais nada para acrescentar. Só se resta esperar pelo último suspiro de vida e não se imagina sendo alvo do destino traiçoeiro que reserva para o amanhã sempre uma nova surpresa.
Cena: O caso do vestido
Grupo/Cia: Trupe Camaleões
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Gênero: Drama
Elenco: Camylla Discher
Direção: Gustavo Lemos
Sinopse: Duas meninas descobrem, um velho e lindo vestido de festa. Curiosas, elas querem saber sobre a história do vestido, principalmente após verem sua mãe chorando com o mesmo entre as mãos. Elas iniciam então uma investigação, que pode responder ainda outra pergunta: por que sempre à mesa, nas refeições, havia um prato reservado ao pai, que as havia abandonado há muitos anos?
Cena: Anos de chumbo
Grupo/Cia: Cia. Máxima de Teatro
Autor: Criação coletiva
Gênero: Drama
Elenco: Fernanda Lara, Marcelo Ávila, Amanda Garcia, Carol Souza, Paulinho de Lima e Gabi Bulkool
Direção: Carlos Caetano
Sinopse: Mortos. Torturados. Mortos. Massacrados. Mortos. Cassados. Mortos. Essa foi a realidade do Brasil entre as décadas de 60 e 80. Estudantes, trabalhadores e artistas não opinavam, não tinham vez, eram simplesmente insignificantes. Anos de Chumbo retrata desde a descoberta da tomada do poder pelos militares até a censura, a opressão, resistência e o tão esperado fim da ditadura. Fim? Será?
Cena: No meu tempo!
Grupo/Cia: Cia. Sonhos Teatrais
Autor: Lindomar Luís da Silva
Gênero: Comédia
Elenco: Maércio Souza e Lindomar Luís
Direção: Maércio dos Reis de Souza
Sinopse: Com o passar dos anos utilizando a ajuda da tecnologia, a sociedade tem melhorado o seu estilo de vida! Um jovem, em um banco de praça ao bater papo com um idoso, descobre um pouco de como tudo era muito diferente, em um tempo onde tudo era mais simples, mas a vida era mais valorizada pelas pessoas!
Cena: Olhos d´água
Grupo/Cia: Cia. Máxima de Teatro
Gênero: Drama
Elenco: Fernanda Lara
Direção: Ítalo Vieira
Sinopse: Depois de meses, a cheia chega ao sertão. A chuva da noite passada devastou grande parte do solo nordestino. A população se encontra desesperada, sem saber para onde ir. Sem comida, sem casa, sem rumo. “É meu sertão vei sofredor, pedi chuva pedi pra chuvê. Mar não imaginei que era pra derreter tudo. Meus ói se enche d’agua diante di tanta destruição”. Olhos D’agua retrata o dilema enfrentado pelo sertão brasileiro, da seca extrema e a chuva que desfaz tudo. Uma mulher que se vê desnorteada em meio a tanta destruição, encontra na oração uma esperança para seu nordeste.
Por Luiz Costa Júnior (Comunicação UNICERP)
Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte