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Neabi UNICERP promove encontros sobre saúde e xamanismo

30/08/2018

No dia 24 de agosto, o Auditório I do Centro Universitário do Cerrado Patrocínio recebeu a palestra “O resgate das práticas tradicionais no contexto da atenção à saúde”. Ministrou a atividade a professora Ma. Carmencitta Ignatti. O evento foi realizado pelo Neabi UNICERP – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.

O encontro recebeu alunos e professores dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Pedagogia e Psicologia do UNICERP. A noite ainda teve manifestações culturais promovidas pela palestrante, juntamente com o público.

O objetivo foi apresentar a abordagem indígena em relação à saúde e a compreensão do adoecimento e da cura. “De um lado, a chamada medicina oficial estreita a compreensão do fenômeno da vida, reduzindo-a a simples mecanismo biológico, material e finito, ao passo que a visão holista do outro, amplia a dimensão do ser considerando não só a instância biológica, mas as instâncias psicológicas, social e espiritual, sem perder de vista a individualidade e a totalidade de cada sujeito”, relata Ignatti.

Xamanismo

No sábado, 25, a palestrante também recebeu um grupo de pessoas no campus universitário para demonstrar as práticas do xamanismo ancestral. Os presentes vivenciaram as terapias vibracionais, por meio das práticas espirituais e filosóficas do xamanismo. A atividade também recebeu a participação do xamã Bruno Ignatti.

Segundo a coordenadora do Neabi UNICERP, Prof.ª Ma. Ângela Drumond Lage, o debate sobre as práticas integrativas e complementares vem acontecendo desde o fim da década de 70. “A população que ansiava por uma nova cultura de saúde que questionasse o então modelo hegemônico, que excluía outras formas de produzir e legitimar saberes e práticas. Desde 2006, o SUS adota uma Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares que privilegia uma abordagem ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano. Recentemente, foi ampliada a oferta de inúmeras práticas tradicionais de forma a propiciar um atendimento holístico a população”, detalha.

 

Por Luiz Costa Júnior (Comunicação UNICERP) | Fotos: Luiz Costa Júnior, Michelle Brasileiro

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